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segunda-feira, 28 de março de 2011

Avaliação: Smart ForTwo MHD


“Lúdico” é hoje um termo recorrente no setor automobilístico. Nessa época de veículos com proposta divertida ou minimalista, o termo virou moda para definir essa lado “criança” de alguns carros. Confesso que era essa a minha expectativa quando soube que iria avaliar o smart Fortwo, o pequenino carro do grupo Mercedes que chegou a ter seu futuro posto em xeque mas que voltou a ter destaque após a crise financeira.

Porém, para minha decepção, não vi nada de divertido no carrinho. Ainda mais porque a Smart cobra por ele um valor de carro premium, coisa que ele definitivamente não é. Pelo contrário, é praticamente um meio de locomoção urbana, ao menos na versão MHD, menos potente e equipada que a normal.

Por R$ 50 mil você leva para casa um 1.0 com poucos equipamentos, espaço interno reduzido, barulhento e com acabamento simples. Ou seja, uma espécie de popular de luxo. Não é de estranhar que há boatos que a Smart deixará os Estados Unidos onde o modelo não emplacou – e onde também custa caro, a partir de US$ 11 mil.


A grande sacada do MHD, que é erroneamente chamado de híbrido, é o sistema Start-Stop que desliga o motor em situações de parada para economizar combustível e emitir menos poluentes. Pois bem, logo que assumi o volante do carro, numa sexta-feira à tarde, entrei em um congestionamento.

Sistema Start-Stop ativado, o carro “desligou”. Vidros fechados por segurança, comecei a sentir um calor imenso dentro do cockpit mesmo com o ar ligado. Claro, sem o motor o pobre ar-condicionado perdeu funcionalidade e lá se foi meu idealismo ecológico – desliguei o MHD e voltei ao mundo real. Outra coisa que me fez desistir do Start-Stop foi que no Smart seu funcionamento é muito nítido: parece sempre que o carro “morreu”, ao contrário de veículos mais sofisticados que mal se percebem as mudanças de estado.

Fã do Dualogic

Deixando de lado a novidade do MHD, me concentrei em dirigir o ForTwo e também não encontrei motivos para ser feliz. O motor dá conta do recado mesmo só aspirado, mas o ruído é incômodo vindo ali logo atrás do banco. O mais chato, no entanto, é o câmbio de embreagem automatizada. Me fez sentir saudades do Dualogic do Stilo. Engates duros no modo manual e trocas nem um pouco suaves no modo automático. Para completar, a suspensão é extremamente dura, quase um carro de competição.

A posição é boa de dirigir mas alguns botões ficam em posições ruins como os acionadores dos vidros. Ponto positivo para o controle do ar-condicionado, ao lado dos difusores, simples e prático. Por falar em simplicidade, está aí outra decepção. Para um carro de R$ 50 mil ver tantos plásticos de qualidade mediana assusta a qualquer um.

Cadê a caçamba?

Dirigir o Smart pela cidade lembra muito uma picape compacta, com a cabine com espaço reduzido. Basta um carro se aproximar atrás para você achar que o camarada está colando na traseira. Ah, é verdade, o Smart não tem caçamba e o motorista do outro veículo parece que está sentado no “banco traseiro”.

O grande diferencial do ForTwo é praticamente sua única vantagem, o comprimento de apenas 2,7 m (um Mille tem 3,7 m ou um metro a mais). Na hora de manobrar ou de encontrar uma vaga é uma delícia, ainda mais numa cidade como São Paulo. Agora pagar o preço de um Kia Cerato ou de um New Fiesta para desfrutar desse único privilégio não faz sentido.

Em que pese o fator “lúdico” eu não compro um Smart nem por brincadeira. Acredito na proposta dos veículos urbanos de dois lugares mas eles deveriam custar no máximo R$ 15 mil com os atuais impostos. Aí sim a simplicidade do ForTwo seria tolerável. Por mais que isso prefiro o velho Mille que gasta pouco, leva mais gente e não custa caro para manter.
Fonte: Blogauto

quinta-feira, 17 de março de 2011

smart fortwo para as baladas


A fabricante smart criou ume versão inusitada do fortwo criado especialmente para as pistas de dança. O modelo em questão é baseado em um fortwo com sistema de propulsão elétrico e foi desenvolvido para fazer sucesso nas pistas de dança. Batizado de disco-ball, o exemplar customizado é decorado com pedaços de vidro espelhado na carroceria, retrovisores e até nas rodas. Além disso, as janelas ganharam vidros com película refletiva.

A criação deixou o smart parecido com um globo brilhante, iguais aos usados em discotecas e boates. Mas nada é por acaso. O projeto do disco-ball foi concebido pelo grupo musical Apparatjik, formado por integrantes de bandas mundialmente conhecidas como o Guy Berryman, do britânico Coldplay, Magne Furuholmen, da norueguesa A-Ha, Jonas Bjerre, do grupo dinamarquês Mew, e o produtor Martin Terefe, conhecido por seus trabalhos com o Coldplay.

O exemplar único do Smart será utilizado no filme “Pixel City”. O smart disco-ball fica em exposição em Berlim, na Alemanha, na Nova Galeria Nacional (Neue Nationalgalerie).

sexta-feira, 11 de março de 2011

Smart Fortwo gb-10 Edition comemora 10 anos de venda do carrinho no Reino Unido


A Smart vende veículos no Reino Unido por 10 anos, e para comemorar esse marco, está lançando o Smart ForTwo GB-10 Edition. Apenas 100 unidades serão feitas para o mercado local. São 50 modelos cupê a gasolina, 10 conversíveis movidos também a gasolina, 30 cupês diesel e 10 cabrio diesel.

Todos eles tem pintura prateada, com um pequeno detalhe vermelho na lateral, rodas de 15 polegadas, lanternas de LEDs e brake light da Brabus. Por dentro, o acabamento é todo vermelho, e o uso do couro é abundante.


Um pequeno logo gb-10 é bordado nos encostos de cabeça. O preço é de 10.695 libras, equivalente a 28.400 reais.
Fonte: NA

quinta-feira, 10 de março de 2011

Maybach 62 & Smart Fortwo


Eu, Julien Deprey, francês, tenho a missão de mostrar os flagras “no trânsito” feitos por mim ao redor da Europa, especialmente em Paris, onde resido.

Tive a idéia de fazer esta foto por ambos os carros pertencerem a mesma família, Mercedes-Benz, mas possuírem uma diferença enorme entre si: o maior carro da família junto do menor carro. Um belo contraste.

Foto feita na Rua Rivoli, em Paris, em um calmo final de tarde.
Fonte: NoTransito

sexta-feira, 4 de março de 2011

Smart testa sua capacidade no Paquistão


Foi com apenas 19 pessoas que foi batido o recorde mundial de pessoas dentro de um smart, o local escolhido para isso foi no Paquistão. Apesar de aparentemente caberem somente duas pessoas no pequeno carrinho da marca, o recorde dói alcançado com 19 mulheres paquistanesas, superando o anterior recorde de 18 pessoas, registado na Austrália. A novidade apareceu nas primeiras páginas dos jornais locais, que salientavam a sua entrada no popular livro dos recordes “Guinness Book of World Records”.

quinta-feira, 3 de março de 2011

smart fortwo surpreende em teste de capotagem e alcança melhor nota


O polêmico teste de capotagens do IHS (Institute for Highway Safety), autoridade máxima norte-americana de segurança automotiva no trânsito, foi realizado, recentemente, com veículos compactos comercializados naquele país. Entre os modelos testados estão smart fortwo, Mini Cooper, Toyota Yaris, Hyundai Accent, Honda Fit e Chevrolet Aveo. Quem você acha que foi o pior? O fortwo? Errado.

O carismático compacto alemão surpreendeu os engenheiros americanos e atingiu a melhor pontuação no teste – sim, à frente de veículos maiores e aparentemente mais modernos, como Mini Cooper e Honda Fit. Se a Mercedes-Benz tem motivos para comemorar, a Chevrolet ganhou mais uma dor de cabeça: o hatch Aveo foi o pior modelo analisado, atingindo uma nota de 2,5 (a média é 3,25).

O teste se consiste, basicamente, na prensagem do teto do veículo por um equipamento específico. Para ser classificado como “bom”, é necessário que o modelo suporte até quatro vezes seu peso sobre o teto e que a carroceria não deforme mais do que 5 polegadas, ou cerca de 12,5 centímetors. Para ser considerado como “aceitável, o veículo tem que ser capaz de receber 3,25 vezes o peso do carro, ante as 2,5 vezes obrigatórias para receber a avaliação de “no limite” e menos que 2,5 vezes para “fracos”.

Confira o ranking das notas obtidas pelos modelos testados:

smart fortwo – 5,41 (Bom)
Toyota Yaris – 3,78 (Aceitável)
Mini Cooper – 3,44 (Aceitável)
Honda Fit – 3,42 (Aceitável)
Hyundai Accent – n/d (Aceitável)
Chevrolet Aveo – 2,5 (No limite)
Fonte: PitStop

quarta-feira, 2 de março de 2011

O encontro do Mini-Dacon 828 e o Smart


Uma das matérias que mais me diverti fazendo foi uma que eu comparei sem comparar (deu para entender?) o Smart ForTwo e Mini-Dacon 828, de propriedade do Paulo Goulart - um apaixonado e conhecedor de carros antigos. A curiosidade foi colocar lado a lado dois veículos com mais de 20 anos de diferença que apresentam semelhanças que vão muito além do tamanho. E a parte mais divertida ficou por conta de dirigir os dois carrinhos pelas ruas da mini cidade da Escola Parque do Conhecimento de Santo André.

A ideia de colocar os dois 'simpáticos' neste cenário foi da fotógrafa Andréia Iseki, aqui do Diário do Grande ABC. As fotos também são dela.


Não. Definitivamente não se trata de um comparativo! Não colocaríamos frente a frente dois veículos com exatos 25 anos de diferença. No entanto, caso tivessem a mesma idade, Smart Fortwo (2009) e Mini-Dacon 828 (1984) poderiam travar um duelo interesantísi- mo por apresentarem diversas características em comum. E não estamos falando somente do ta- manho, mecânica ou mesmo design, mas também de detalhes que vão além de uma ficha técnica.

A primeira semelhança é a simpatia. Não existe uma pessoa que não se encante com os carri- nhos. Nas calçadas, os pedestres apontam, cutucam o amigo ao lado, abrem um sorriso. Nos semá- foros, motoristas emparelham os carros, esticam o pescoço e tentam bisbilhotar. Às vezes, dirigin- do-os, nos sentimos celebridades, apesar de figurarmos apenas entre os coadjuvantes.

Outra afinidade entre Smart e 828 é o valor agregado. A imagem que transmitem. Quando lan- çado, o Dacon, devido à produção semiartesanal, custava muito caro. Demorava-se cerca de dois meses para fazer uma só unidade. Por isso, as pessoas que o possuíam eram, sem dúvida, bem-su- cedidas. O Smart, aqui no Brasil, parte de R$ 57,6 mil, e, assim como o 828, exala status. O mes- mo, porém, não ocorre na Europa, onde ter um Smart é estar em sintonia com o meio ambiente.

Agora, o Diário convida a conhecer melhor cada um desses pequeninos. E para que eles os car- ros não se sentissem diminuídos diante dos arranha-céus do Grande ABC, nós os levamos à Sabi- na Escola Parque do Conhecimento de Santo André, onde puderam dar algumas voltinhas na mi- nicidade andreense e conhecer a Prefeitura, o Teatro Municipal, o calçadão da Oliveira Lima...

Não parece, mas é espaçoso (Smart) - Econômico, prático e ecologicamente correto. Assim surgiu o carro da Smart na Europa, em 1998. Diferente do restante, com propostas ousadas e até então pouco difundidas, a marca cresceu e ganhou notoriedade, especialmente com o Fortwo.

Importado oficialmente para o Brasil pela MercedesBenz, detentora da Smart, o carrinho é um conquistador. Não barato, mas caro. A versão cupê, avaliada pelo Diário, parte de R$ 57,9 mil.

O design chama a atenção. Para falar a verdade, é o grande atributo do pequenino. A dianteira trazconjunto óptico que invade a lateral. Olhando de lado, a estrutura em forma de bumerangue em cor diferenciada e a dimensão das portas impressionam. A maçaneta, por exemplo, fica localizada muito próximo à traseira, afinal, são somente 2,69 m de comprimento 1,87 m de distância entre os eixos.

A traseira é simples. Destaquepara as lanternasarredondadas. Oteto,por fim, encanta por ser panorâmico.

O interior é exclusivo, único e com bom acabamento. O conta-giros e o relógio analógicos estão localizados na parte superior do painel. O painel de instrumentos tem velocímetro grande e leitor digital.

O espaço é excelente lembrando que o Fortwo não é pequeno, mas feito para dois ocupantes. Mesmo as pessoas com mais de 1,80 m sentem-se bastante confortáveis.

Entre os itens de série, destaque para o ar-condicionado automático, direção com assistência elétrica, freios com ABS, rodas de liga leve 15 polegadas, airbag duplo frontal e lateral, entre outros.

Andando, o Smart agrada. O motor 1.0 12V turbo é esperto. Também, são 12,2 mkgf de torque empurrando só 770 quilos. E o consumo surpreende: 15,6 km/l na cidade!

O ponto negativo fica para a transmissão automatizada de cinco velocidades, com opção de trocas pela alavanca ou borboletas atrás do volante. As mudanças são lentas, o que gera grande desconforto.

Conclusão: O Smart Fortwo é bastante divertido. No entanto, pelo preço, talvez esteja somente entre a terceira ou quarta opção de um comprador muito bemsucedido.

Relíquia a ser preservada (Dacon) - Nascido no início da década de 1980 de uma par- ceria entre o pro- prietário da Da- con, Paulo Gou- lart, e o designer automotivo Aní- sio Campos, o Mi- ni-Dacon 828 teve uma trajetória me- teórica, mas suficiente para colecionar diversos admira- dores por todo o Brasil.

Um desses fanáticos pelo carrinho é João Batista San- chez, morador de Santo An- dré e proprietário de um 828 amarelo 1984 original. "Este é o número 36 dos 47 Dacons produzidos. A cor original era vermelha", re- vela orgulhoso o dono da re- líquia.

Adquirido em outubro de 2001, após longa negocia- ção com o ex-proprietário, o pequeno chegou ao Gran- de ABC totalmente destruí- do. "Ele (Mini-Dacon) era usado como buggy nas du- nas de Belém do Pará. Tirei um balde emeio de areia de- le", lembra.

"Para você ter uma ideia do estado deplorável do car- ro, quando o levei para ca- sa, após tirá-lo do caminhão que o trouxe, percebi que não tinha freio. Quase bati".

Do 828 que era judiado no norte do País, somente chassis, bolha e a transmis- são de quatro marchas fo- ram aproveitados. O resto foi tudo trocado. "Comprei um motor Volks 1.600 novi- nho, como o original".

As lanternas traseiras são de Kombi, mas usadas na horizontal. Na dianteira, os piscas também são da pe- rua Volks, masos faróis as- sim como os retrovisores externos são do Passat. Até um para-brisa teve que ser substituído.

Internamente, algumas coisas foram modificadas e melhoradas. O painel é do Gol quadradinho. As maça- netas das portas e o freio de mão são do Corcel I.

A parte de tapeçaria é a única que não seguiu à ris- ca os padrões Dacon. "O banco para três pessoas era desconfortável. Preferi usar dois bancos (revesti- dos em couro) do Corsa", detalha. "E todo o design foi desenvolvido pelo Danilo, meu filho", completa o pai, todo sorridente.

Rodando, Sanchez revela algumas particularidades. "Gosto de viajar, junto com aminha esposa,para São Jo- sé dos Campos (SP). Ele vai bem.É confortável, Tem mo- tor, mas não tem aerodinâ- mica. Vou a uma média de 100 km/h. Mais que isso é perigoso", alerta.
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